Raul Santiago
Faz parte do conselho jovem do pacto global da ONU e do centro brasileiro de justiça climática, mora no mesmo lugar em que sempre viveu: complexo do alemão, com esposa e quatro crianças e mantém com o território uma relação de afeto. Raul Santiago, que tem o ensino médio completo, reconhece o valor educacional da escola, e o esforço dos professores. Ele já viajou pelo Brasil e pelo mundo, falando sobre a realidade da favela. No complexo do alemão compartilha o que aprende pelo caminho, com a esperança de inspirar crianças e jovens a também construir novas possibilidades, que garantam sonhos. Ele se considera resultado de todas essas experiências, mas se diz
Moldado pela educação orgânica que recebeu da favela, das pessoas que fazem os movimentos sociais e constroem novos caminhos. Segundo ele, “não há justiça climática sem o diálogo com os territórios periféricos”.